7 mitos da amamentação. mãe com seu bebê no colo

Olá, mamães! Tudo bem com vocês? Hoje eu quero conversar sobre um assunto que, se você está grávida ou já é mãe, com certeza já ouviu falar: os mitos da amamentação. Quando a gente vira mãe, parece que todo mundo se sente no direito de opinar, não é mesmo? E, muitas vezes, essas opiniões vêm recheadas de informações sem fundamento que acabam nos deixando ainda mais inseguras.

Por isso, eu decidi trazer aqui os principais mitos sobre a amamentação, explicando o que é verdade e o que você pode deixar de lado sem culpa. Afinal, a maternidade já é cheia de desafios e a gente não precisa de mais pesos desnecessários. Vamos juntas?


Mitos da Amamentação #1: “Se o leite é fraco, o bebê não ganha peso”

Ah, esse é clássico! Quem nunca ouviu alguém dizer que o bebê chora muito porque o leite da mãe é fraco? Mas deixa eu te contar: isso é um dos maiores mitos da amamentação. Todo leite materno é forte e adequado para o bebê. O que acontece é que, nos primeiros dias, o leite é chamado de colostro, e ele é produzido em pequenas quantidades porque o estômago do recém-nascido é bem pequeno.

Com o passar dos dias, o leite vai mudando de composição e quantidade para atender às necessidades do bebê. Se o bebê está mamando bem, ganhando peso e fazendo xixi e cocô com frequência, está tudo certo!


Mitos da Amamentação #2: “Amamentar deixa o peito caído”

mãe amamentando seu bebê

Esse também é daqueles que a gente ouve em todo canto, mas a verdade é que o que influencia a flacidez dos seios são fatores como genética, envelhecimento, variações de peso e o número de gestações — e não a amamentação em si. Eu mesma tinha essa preocupação no início, confesso. Mas depois percebi que o mais importante era o vínculo com minha bebê e a saúde dela. E olha, o peito muda, sim, mas a maternidade muda tudo na gente, por dentro e por fora.


#3: “Se o bebê mama muito, o leite acabou ou é insuficiente”

Outro entre os famosos mitos da amamentação é pensar que, se o bebê quer mamar toda hora, o leite está acabando. Na realidade, os bebês passam por fases chamadas de picos de crescimento, quando precisam mamar mais frequentemente. Isso é normal e ajuda a aumentar a produção de leite para acompanhar a demanda do bebê.

Além disso, o leite materno é digerido muito rápido, por isso o bebê sente fome mais vezes. Então, não se preocupe se o seu pequeno quiser mamar de hora em hora — é assim mesmo no começo!


#4: “Doer é normal no início da amamentação”

Aqui eu quero fazer um alerta, porque esse mito pode prejudicar muita mãe. Sentir desconforto leve nos primeiros dias pode acontecer, mas dor forte e fissuras não são normais e indicam que algo está errado, como a pega inadequada do bebê.

Eu vivi isso de perto. Mesmo com a pega certa, o formato do meu peito e o bico invertido dificultaram muito, e tive feridas horríveis. Mas descobri que, com ajuda de profissionais e ajustes na posição e no cuidado com o seio, dá pra superar. E lembre-se: procure apoio de um banco de leite humano ou consultora de amamentação se estiver com dor. Você não precisa passar por isso sozinha.


#5: “Quem tem peito pequeno tem menos leite”

Mãe amamentando seu bebê e aproveitando os benefícios da amamentação para as mães

Esse é daqueles que mais assustam, mas não tem nada a ver! A produção de leite não está relacionada ao tamanho dos seios, e sim à demanda do bebê e ao estímulo da sucção. Mamães com seios pequenos produzem leite da mesma forma que quem tem seios grandes. Inclusive, durante a amamentação, a gente percebe que a mama muda muito de tamanho ao longo do dia.


#6: “Certos alimentos dão cólica no bebê”

Muitas pessoas acreditam que se a mãe comer determinados alimentos, como feijão ou brócolis, o bebê vai ter cólica. Embora algumas mães percebam melhora ao evitá-los, não existem evidências científicas que provem essa relação direta. Claro que, se você notar que algo específico incomoda seu bebê, vale conversar com o pediatra e fazer ajustes.

Aqui em casa, por exemplo, eu comia de tudo e a Lu não teve problemas. Mas conheço mães que precisaram evitar alguns alimentos por um tempo. O importante é observar, conversar com o médico e não se culpar.

Vou deixar um vídeo abaixo da Dra. Jannuzzi falando sobre isso.


Mito da Amamentação 7: “Amamentação exclusiva até os seis meses não é suficiente”

Para fechar nossa lista de mitos da amamentação, vem esse pensamento antigo de que só o leite materno não basta. Mas a Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam amamentação exclusiva até os seis meses. Isso significa que o bebê não precisa de água, chá ou sucos nesse período, porque o leite materno já contém tudo o que ele precisa, inclusive água!

Depois desse tempo, é hora de iniciar a introdução alimentar, assunto que, aliás, já conversamos aqui no blog no artigo “Introdução alimentar: como começar do jeito certo”. Vale a pena conferir!


Considerações finais sobre os mitos da amamentação

Como deu pra perceber, existem muitos mitos da amamentação que acabam deixando a gente confusa e até desmotivada. Mas o mais importante é buscar informações de qualidade, conversar com profissionais de saúde e confiar no seu instinto de mãe.

Ah, e se você quiser saber mais sobre os benefícios da amamentação, eu também escrevi dois artigos especiais sobre isso: “Benefícios da amamentação para o bebê” e “Benefícios da amamentação para a mãe”. Aproveita e dá uma olhada depois, porque tá cheio de informação boa e acolhedora.

Amamentar é uma jornada cheia de desafios e aprendizados. Por isso, se informe, converse com outras mães, busque ajuda quando precisar e, acima de tudo, respeite seu tempo e o do seu bebê. A maternidade é feita disso: amor, paciência e troca.

Se gostou do conteúdo, compartilhe com outras mamães que também precisam se libertar desses mitos!

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