Vacinação infantil: guia completo do calendário de vacinação infantil

A vacinação infantil é um dos maiores presentes que podemos dar às nossas crianças, pois fortalece o organismo delas desde cedo. No entanto, saber exatamente qual é o calendário de vacinação infantil pode gerar dúvidas nos pais — afinal, cada vacina tem faixa etária, espaço entre doses e indicações específicas. Por isso, preparei um guia para facilitar na hora de acompanhar o crescimento e a proteção dos pequenos.
1. Por que seguir o calendário de vacinação infantil?
Em primeiro lugar, seguir o calendário de vacinação infantil garante proteção no momento certo. Além disso, evita que a criança fique vulnerável a doenças graves como sarampo, caxumba, poliomielite e outras. Portanto, respeitar os prazos e intervalos entre doses faz toda a diferença na resposta imunológica do organismo da criança.
Contudo, nem sempre é fácil organizar tantas datas, principalmente quando se têm outras mil coisas na cabeça. Logo, ter um calendário atualizado facilita a vida e evita esquecimentos. Sem sombra de dúvida, a pontualidade é o segredo para uma proteção eficaz.
2. A janela de oportunidades na vacinação infantil
Sabia que os dois primeiros anos de vida são considerados uma “janela de oportunidades”? Nesse período, além do bom desenvolvimento, ocorre também maior vulnerabilidade, o que torna a vacinação ainda mais essencial.
Logo após o nascimento, a primeira dose da BCG e da Hepatite B já deve ser administrada. Depois, continuam as doses da Penta, VIP, Rotavírus, Pneumo e outras, conforme o esquema recomendado pelo Ministério da Saúde. E mais: atrasos são normais, mas nunca deixe de buscar a unidade de saúde para atualizar.
3. Resumo do calendário de vacinação infantil
A seguir, um resumo das vacinas e idades — perfeito para imprimir, colar na porta da geladeira ou salvar no celular:

Idade da criança | Vacinas e doses | Protege contra |
---|---|---|
Ao nascer | BCG, Hepatite B | Tuberculose, hepatite B |
2, 4 e 6 meses | Penta, VIP, Rotavírus, Pneumo 10, meningocócica C | Difteria, pólio, coqueluche, rotavírus, pneumococo e meningite |
12 meses | Reforço Pneumo 10, MenC, tríplice SCR | Pneumonia, meningite, sarampo, caxumba, rubéola |
15 meses | VIP, tetraviral (SCRV), Hepatite A | Poliomielite, sarampo+caxumba+rubéola+varicela, hepatite A |
4 anos | Reforço DTP, varicela, febre amarela | Difteria, tétano, coqueluche, varicela e febre amarela |
6 meses a 4 anos | Influenza (gripe): coberturas básicas e anuais | Gripe |
6 a 9 meses | Covid‑19 (2 ou 3 doses) | Proteção contra formas graves |
4. Como organizar o calendário na prática
Para colocar em prática, sugiro:
- Use a Caderneta da Criança ou a versão digital pelo app Meu SUS.
- Coloque alertas no celular antes de cada data sugerida.
- Certifique-se de levar o cartão de vacinação sempre.
- Ao perder uma dose, vá o quanto antes à UBS para recuperar — conforme o Ministério, o esquema pode ser retomado até os 4 anos e 11 meses.
Assim, você garante a proteção contínua do seu filho, mesmo que alguma vacina acabe atrasando.
5. Vacinas sazonais: quando e por que vacinar contra a gripe?
Todo ano, entre março e julho, acontece a campanha nacional de vacinação contra a gripe. Então, mesmo com uma dose do esquema básico, trocar ou adicionar uma dose anual faz toda a diferença, especialmente em crianças com comorbidades ou indígenas.
6. E a vacina contra a Covid‑19?
Sim, ela faz parte do calendário de vacinação infantil desde 2025. Embora ainda recente, já é recomendada para crianças entre 6 meses e 4 anos com esquema de 2 (Moderna) ou 3 doses (Pfizer).
Além disso, crianças com imunocomprometimento devem receber até três doses no esquema básico — sem contar os reforços anuais conforme orientação médica.
7. Reforço, atraso e esquema incompleto

Atrasou a vacina? Sem pânico. De acordo com a Instrução Normativa de 2025, basta seguir o histórico vacinal, tomando as doses perdidas assim que possível, observando o intervalo mínimo entre elas.
Contudo, sempre consulte um profissional de saúde para evitar falhas ou duplicação — até porque cada vacina tem regras próprias de intervalo e limite de idade.
8. A importância da caderneta de vacinação infantil
A Caderneta da Criança é muito mais que um papel: é um documento que registra a saúde e faz as vezes de passaporte da cidadania. Então, guarde com cuidado. Ademais, facilita o acesso a UBS e garante histórico preciso ao longo dos anos.
9. O papel do SUS e dos pais no ciclo da vacinação
O SUS oferece todas as vacinas gratuitamente, em UBS e CRIE para casos especiais. Porém, depende da nossa organização para usar esse direito. Logo, os pais têm papel fundamental: manter o calendário atualizado e comparecer às datas.
Nesse sentido, é valioso compartilhar informações com familiares e na creche, garantindo que todos estejam protegidos coletivamente.
10. Dúvidas comuns dos pais
- “Esqueci uma vacina, posso atrasar?”
Claro, mas vá o quanto antes à UBS. Quanto mais breve, melhor a retomada do esquema. - “Meu filho já tomou a dose anterior, precisa tomar reforço?”
Sim, a maioria das vacinas requer reforços — como a DTP, Pneumo e Febre Amarela — para garantir imunidade prolongada. - “É seguro vacinar bebês contra a Covid‑19?”
Sim, as vacinas Comirnaty (Pfizer) e Spikevax (Moderna) são seguras para crianças a partir de 6 meses, conforme o PNI
Conclusão: vacinar é um ato de amor e responsabilidade

Enfim, o calendário de vacinação infantil existe para proteger os nossos filhos de doenças que podem deixar sequelas irreversíveis. Além disso, a imunização coletiva ajuda a criar um ambiente seguro para todos.
Portanto, acompanhe com atenção as doses, use a caderneta (física ou digital), e priorize a atenção básica. Afinal, fazê-lo é uma demonstração de cuidado, carinho e responsabilidade.
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